"Melhor do que ler a coluna do Veríssimo num domingo ensolarado de manhã, esperando a chegada do café para pular na piscina, é ler o Letras e Harmonia a qualquer hora em qualquer lugar", Zé- operário.



Contato:
brunolara_@hotmail.com

sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Segurança garantida


O presidente eleito Barack Obama é mais do que um político. Tem sido uma marca, um Super-Homem, um astro de Hollywood. Ele aparece por qualquer motivo. No dia 23 último, o jornal “New York Post” publicou uma imagem dele sem camisa exibindo o resultado de 45 minutos diários de malhação. O periódico afirmou, ainda, que o presidente arrancou suspiros.


Que bom! Tomara que ele arranque suspiros também pelas atitudes políticas. Suspeito que na próxima edição dos dicionários mundiais, será introduzida a palavra Obama. Definição: “Ato de esperar; expectativa; aquilo que se espera, desejando confiança em obter o que se pretende; a segunda das três virtudes teologais.”


O homem está mesmo com moral. Moral suficiente para iniciar um ciclo mais promissor, tanto para o país que o elegeu, como para o mundo todo, todinho (nossa, que responsabilidade!).


Acontece que de peitinho sarado e barriguinha definida, ambos de fora, ele só vai conseguir cantadas. Está bem, eu sei que o Obama curte as férias e só vai tomar posse dia 20 de janeiro, mas ele já é praticamente o presidente.


O nosso ex-presidente Fernando Collor, agora senador por Alagoas, também era um rapazinho vaidoso quando assumiu o topo da República. Eu era muito pequeno, um pirralhinho, mas lembro de uma imagem do Collor andando de jet-ski. Já o governo dele não foi lá essas coisas.


Exagero comparar um ao outro? Sim, pode ser, mas antes de uma marca que vende camisas, dá audiência e mexe com as mocinhas nas praias do Hawai, Obama é um líder político eleito para impedir que a crise se alastre. Mais ainda: eleito para resgatar o “desenvolvimento”.


Se os comícios dele foram espetáculos detalhadamente ensaiados e estudados, a cerimônia de posse já está ameaçada pela desorganização. A expectativa de 4 milhões de pessoas (o dobro do normal) assusta as autoridades, que afirmam estarem preocupadas com a falta de segurança e assistência médica. Não há (dizem) verba nem para bancar os salários extras dos policiais...mas fortinho como está o presidente, pra que policial?


Qualquer coisa, eles podem chamar o Exterminador do Futuro, governador da Califórnia, ou mesmo o Chapolin Colorado, já que o México fica ali, pertinho dos Estados Unidos!

Nenhum comentário: