"Melhor do que ler a coluna do Veríssimo num domingo ensolarado de manhã, esperando a chegada do café para pular na piscina, é ler o Letras e Harmonia a qualquer hora em qualquer lugar", Zé- operário.



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quarta-feira, 27 de maio de 2009

Noveleiro sim... e daí?


Como bom brasileiro, adoro novelas. Não, não digo novelas do tipo Caminho das Índias, Senhora do Destino, Revelação, Os Mutantes e Negócio da China. A que venho acompanhando chama-se CPI da Petrobrás, de autores diversos, transmitida o dia todo de segunda a domingo (!) pela emissora Senado. Mesmo sem direção ainda, o elenco é sensacional!

A história está nos primeiros capítulos, mas parece estar no clímax, próximo ao final. A guerra entre mocinho (governo) e bandido (oposição- ou seria o contrário?) dá à trama suspense, ação, aventura, emoção e vida. Demais mesmo! A cada episódio, estimulantes acontecimentos prendem a minha atenção. Não gosto de perder parte alguma, nadica de nada! Leio até revistas especializadas e assisto a programas que debatem as novelas, os possíveis desdobramentos, as alianças, os casamentos, as traições. Também busco conversar com amigos para tentar adivinhar cenas do próximo capítulo, mas quase nunca somos felizes... são tantas reviravoltas!

Interessante é que com 11 soldados compondo o exército, o mocinho não conseguiu garantir a nomeação do presidente e do relator da CPI, pelo menos até o momento em que escrevo a crônica, digo, artigo especializado sobre fofocas e novelas. Com apenas 3 soldados, os adversários, bravos, ferozes e ardentes por vitórias, ameaçam ocupar o cargo da presidência da Comissão Parlamentar de Inquérito, através do general ACM Júnior, herdeiro de um nobre senhor. Haja garra e heroísmo!

Enquanto as tropas travam intensas lutas no campo de batalha, em Brasília, manifestações eclodem em outros territórios, como os protestos da Federação Única dos Petroleiros, no Rio de Janeiro. São contra a instalação da CPI, mas não há volta. Bom para os telespectadores, que acompanhamos mais alguns meses de muita diversão, até começar outra grande superprodução sucesso de audiência (a última que parou o país foi O Mensalão, há 4 anos- ô novelinha boa da conta!).

Particularmente, não sei para qual lado torcer. Por enquanto, analiso os discursos e assisto aos conflitos, às vezes cruéis e engraçados ao mesmo tempo. Rio até agora da cena em que o imperador Lula, o Grande, chamou de adolescentes certas atitudes do exército inimigo. Declarações deste tipo, na verdade, são constantes, porque as intrigas apimentam a história.

Bem, independente dos ataques, das estratégias de guerra, das armas e articulações, convenhamos, sabemos onde isso tudo vai terminar. Essa novela, embora muitíssimo bem escrita, não é nova. Senão, não estaria sendo transmitida no Vale a Pena Ver de Novo (?).
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Fonte da charge: Blog do Ique/JB.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Por precaução, calo-me

Escrever sobre política pode ser arriscado hoje em dia. Percebo que muita gente nem de longe quer ouvir falar sobre CPI, eleições, Medida Provisória, partidos políticos e nada parecido. Quem já não ouviu a (lamentável) frase “política não se discute”?

Vamos deixar de lado o fato de que discussão e política são como Zeca Pagodinho e cerveja, dinheiro e Silvio Santos, queijo e Minas Gerais, inseparáveis. O interessante (ou desinteressante) é que o clichê acusa o desgosto por uma ferramenta poderosa o suficiente para organizar e desorganizar toda a ordem do mundo, mexer profundamente nas nossas vidas.

O pior (ou melhor) é que o momento é propício para uma crônica sobre política. Movimento pelo impeachment da governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, protestos em postos de gasolina contra a carga tributária, manifestação no Rio de Janeiro contra a CPI da Petrobrás, Brasília fervendo por causa desta CPI e da reputação da estatal petrolífera, fora as manobras para as eleições 2010 e a reforma política orquestrada no Congresso. E isso não é tudo, não mesmo!

Que vontade de expressar a minha opinião! Que vontade de dizer que condeno o financiamento público de campanha, para o qual cada cidadão – creio que só os eleitores- contribuiria com R$ 7 ou R$ 9 nos anos eleitorais! Ah, que vontade de escrever aqueles textos moralistas, estilo Jabor, começando com “na minha época a política era diferente” e terminando com “ e tenho dito”! Neste caso, mentiria, é verdade, mas e daí? Faria bem à crônica. E também a mim, talvez a você.

Com receio de que o leitor condenasse o texto um tanto monótono, repetitivo, careta, prefiro calar-me, não produzir uma crônica do tipo. Melhor guardar para mim a própria opinião, não externá-las, falar sobre outras coisas. Aliás, o que achou do desempenho do Barrichello na corrida de ontem?

sábado, 23 de maio de 2009

O otimismo e a crise



Há pouco, conversava com um amigo o quanto essa crise econômica é curiosamente confundida com uma sensação de otimismo. Uma atmosfera positiva de que estamos maduros o suficiente para enfrentar "marolinha", como disse o presidente Lula, ou mesmo ondas um pouco mais agitadas tomou conta, pelo menos, do Brasil.
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A faixa da foto está exposta em frente a uma unidade da empresa Mercedes. Há outras espalhadas pela cidade. Uma delas está num posto de gasolina. Vou tentar registrar e publico aqui no blog, ok?
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Abraçoss!!!!

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Série: Ouvi por aí!

E olha que há quem não goste de ônibus!

- Você viu esse negócio da CPI da Petrobrás?

- Parace que vão privatizar, né? Não entendo o porquê, rapaz!

- Dizem que o Fernando Henrique (Cardoso) mandou.

- Eu, hein! Será que vão aumentar o preço do combustível?

- Vixi, a passagem já é cara... daqui a pouco ônibus vai ser transporte de rico!

Desci no ponto seguinte.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Por trás da cortina (parte final)

Além de conversar, dando os próprios pontos de vista, o senhor Amadeu sugeria grandes livros, artigos, enfim, o que pudesse sugerir para que o trabalho fosse conduzido da melhor forma. Dedicado, Caco procurava seguir os ensinamentos. Durante alguns fins de semana, aprendera como nunca. Conhecera novos autores, melhorara a escrita e a intelectualidade.
E a namorada do estudante?

Sentia-se preterida, um pouco afastada da vida de Caco. O relacionamento não andava às mil e uma maravilhas, mas ia... ia. Para fazer uma média, Caco passou a ligar mais vezes, e a marcar programas durante a semana, mas nada que a fizesse sentir-se valorizada. Erika estava descontente. Ele nem ligava muito. Estava focado nos estudos e na gama de conhecimento e sabedoria acumulados pelo professor. Ele sabia conversar sobre tudo. "Uma enciclopédia humana o senhor".

Formado em Comunicação e em Geologia, o professor cursara, ainda, especialização em Geografia e Turismo, mestrado e doutorado também em Comunicação. É autor do livro: "Brasil-nação: autonomia política e bem-estar humano". Apesar de tudo, o senhor Amadeu costumava dizer que a maior riqueza de conhecimentos vinha do autodidatismo: "Assim, sigo a minha própria intuição, sem o rigor da academia".

Após alguns meses, a monografia do Caco estava praticamente concluída. Faltava um detalhe ou outro, mas nada que comprometesse o trabalho, realmente bem elaborado, fruto de bastante esforço, dedicação e gosto pela tarefa.

- Acho que é isso, filho. Enfim, terminamos. Acho que você vai se sair muito bem quando for apresentar a monografia.


- Obrigado, professor! - Caco permaneceu em silêncio durante uns cinco curiosos segundos, até dizer- Antes de conhecer melhor o senhor, tinha uma imagem distorcida. Achava o senhor muito careta, sério, que não sorria, não brincava...

O senhor Amadeu sorriu, pôs a mão direita no ombro do rapaz e olhou profundamente no olho dele antes de emendar:

- Na vida, você ainda vai ter inúmeras surpresas como esta. Por trás daquela cortina na faculdade, há um espetáculo que pode ser muito interessante. Faz parte da vida.

Com expressão de admiração, Caco ouvia atentamente.

- O mesmo acontece entre você e a sua namorada. Vocês vivem em atrito. Se tiverem um pouco mais de paciência e compreensão, conseguirão avançar e perceber além da cortina, que esconde todo um mundo a ser explorado. Pense nisso.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Por trás da cortina (parte 2)

A casa do professor Arthur Amadeu ficava em torno de 20 a 25 minutos de onde morava Caco. Às 13h este já estava pronto para ir ao encontro. Assim que ligou o carro, porém, o celular tocou. Era Flor. “ Putzzzzz, esqueci completamente!”. Ele havia marcado com a namorada de assistir a um filme no shopping às 12h50.

Caco atendeu à ligação e... ouviu, ouviu, ouviu... Flor mostrava-se realmente irritada com a falha do namorado. Havia preparado-se toda, programado-se, mas Caco deu a mínima. Empolgado com a possibilidade de aprender muito com o senhor Amadeu, o rapaz acabou esquecendo o filme, a namorada. Tudo. Permaneceram por uns 10 minutos discutindo. Xingamentos, palavras e frases grosseiras, acusações...

Na verdade, essa explosão já vinha sendo anunciada há algum tempo. Desde que se conheceram, há dois meses e meio, discutiam bastante. Gostavam mesmo um do outro, mas a freqüência dos atritos enfraquecia o relacionamento. Houve uma semana em que chegaram a se separar duas vezes. Terça-feira à tarde, eles terminaram. Voltaram quarta às 11h30. Separaram novamente quinta à noite e reataram sábado pela manhã. O namoro vivia de altos e baixos, como um, veja só, ioiô e uma gangorra.

O fato é que Caco seguiu para estudar. Resolveria mais essa picuinha mais tarde, numa outra oportunidade. Ao chegar, foi recebido por uma figura menos séria e mais receptiva do que costumava ser na universidade, embora ainda com aquele ar sisudo de intelectual conservador. No apartamento, livros espalhados por todos os lados, formando, inclusive, pilhas que serviam como estrutura de sustenção da mesa. Centenas de livros. “Do Contrato Social”. Este era o livro que o senhor Amadeu segurava quando fora recepcionar o rapaz.

- Que agradável surpresa, meu caro! Não imaginava que realmente viria. Muitos dos meus alunos apenas falam, marcam, mas não comparecem. Mas, vamos, vamos ao que importa. Entre, por favor. Estava trabalhando um livro que pretendo lançar ano que vem. É sobre o que há de política atualmente na sociedade, como acontece a prática política e também o conteúdo educacional transmitido nos colégios do ensino médio.

- Nossa! Bem legal. Fale mais sobre esse projeto.

Professor e aluno sentaram no sofá da sala e conversaram durante horas sem perceber que o tempo passava. Nem lembravam a existência desta dimensão. Começaram falando a respeito do livro que vinha sendo elaborado, passaram para pesquisa em geral na faculdade e, claro, traçaram linhas e estratégias de estudo para a monografia do Caco. O tema? As transformações sociais geradas pela chamada Sociedade da Informação e como a nova dinâmica afeta as tradições.

Esse foi apenas o primeiro de uma série de encontros, nos quais Caco percebera um outro lado daquele professor sério, anti-social. Ele também era humano, simpático e divertido. Fazia piadas, dava gargalhadas e conversava a respeito de outros assuntos que não fossem acadêmicos: futebol, mulher, música, viagem...

Aos poucos, foram percebendo que já eram amigos, que a relação não mais limitava-se à sala de aula. Havia sido expandida. Do apartamento do professor, ambos passaram a tomar cerveja no botequim da esquina, no Bar do Milton, uma figura característica do bairro, botafoguense roxo, digo, alvinegro... de coração mesmo, daqueles que nem abrem o bar segunda-feira após o time perder um clássico.

O senhor Amadeu tornou-se botafoguense por influência do Milton. Quando deixou o Chile para morar no Brasil, conhecia mais o Flamengo, time pelo qual tinha uma queda, mas no ano em que chegou ao país, o Botafogo faturou sobre o Santos o título brasileiro. Durante quase um mês, Milton promoveu festas no bar, o que acabou contagiando o professor.

Por outro lado, Caco era flamenguista, mas daqueles torcedores que mal sabiam o nome do técnico da equipe.

Foi nesse clima de futebol, porém, que a monografia começou a se desenvolver.
(continua...)

domingo, 10 de maio de 2009

Por trás da cortina (parte 1)

A palestra estava chata, chatíssima, monótona, maçante. Um porre, tosca mesmo. Caco já não sabia mais o que fazer. Olhou para o relógio: 20:14. O evento nem havia chegado à metade. Muito tempo depois , voltou a conferir a hora: 20:17. “Não é possível”, pensou, "deve ter havido algum fenômeno físico que retardou o tempo. Logo agora? Por que não fim de semana, sábado à noite, domingo à tarde na hora do churrasco?”.

Caco, então, resolveu tentar prestar atenção à palestra. O senhor Amadeu discursava a respeito da linguagem dramática inserida no jornalismo carioca dos anos 60.

- Como podemos perceber através dos presentes periódicos, a inserção de uma configuração devidamente elaborada com técnicas pertinentes era uma prática...

Zzzzzz... Caco não se aguentava na cadeira. O tremor das pernas e os constantes movimentos com os dedos denunciavam a inquietação. Reparou ao redor e viu um mar de gente também dispersa. Sentado numa das últimas fileiras do lado direito do auditório, percebeu Erika, uma das mais lindas e cobiçadas meninas da universidade, mascando chiclete e fuçando no celular. Bob, companheiro de trabalhos e parceiro de colas nas provas de teoria, conversava com amigos, que olhavam e apontavam para um grupo de moças do lado oposto. Elas correspondiam.

Nem Severino, o coordenador do curso de jornalismo, prestava atenção às palavras do senhor Amadeu. Severino travara uma constante e intensa briga contra o sono, este prestes a vencer. A cabeça dele ia e vinha, vinha e ia, como um ioiô, uma gangorra.

Só o próprio Amadeu, digo, senhor Amadeu mostrava-se interessado naquele encontro. De fato, ele nem percebera a reação, ou falta dela, da platéia. Ele é daqueles professores que dão aula para si mesmo, ignorando a comunicação com o público. Ficava tão, mas tão empolgado com os próprios estudos, que nem se dava conta de que deveria estabelecer uma relação mais envolvente com os ouvintes, ou, no caso, candidatos a ouvintes.

Caco adoraria profundamente ir embora, ligar para a namorada, tomar umas cervejas com os amigos e conversar pelo MSN, mas precisava estar mais próximo do Amad... senhor Amadeu. Ele seria o orientador da monografia de Caco, que já começava a preocupar-se com o trabalho.

Para ficar um pouco mais esperto, Caco foi ao banheiro lavar o rosto. E depois tomar um refrigerante na lanchonete do campus. Lá, jogou umas conversas fora com outros estudantes. Após 20 minutos, retornou para o auditório, de onde saía o professor e palestrante, uma figura clássica, folclórica: sisudo, barba e cabelos brancos e longos, grandes óculos, roupas um tanto anti-quadras.

Surpreso, Caco cumprimentou o senhor, estendendo-lhe a mão. Com as mãos cheias de livros, pasta e folhas avulsas, o professor correspondeu com um “olá, meu jovem” e ofereceu-lhe o pulso, para que a situação não ficasse desconfortável.

- Gostou da palestra, rapaz?

- Claro, professor! O assunto é mesmo bem intere...

Antes mesmo de Caco completar a resposta, o senhor Amadeu seguiu em frente. Desculpando-se, como sempre educadíssimo com todos, disse estar “muitíssimo ocupado” naquele momento, pois precisava acessar uns e-mails e preparar as aulas da manhã seguinte. Caco insistiu. Foi atrás do futuro orientador para pegar mais informações que o pudessem ajudar a elaborar a monografia.

- O caso é que estou realmente enrolado durante a semana. Se puder, sábado terei um tempo. Pode ir ao escritório lá em casa, onde poderei ser mais útil a você. Este aqui é o endereço - o senhor Amadeu entregou o cartão dele antes de seguir adiante, iniciando uma marota conversa com Severino, já bem mais animado do que antes.

(continua...)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Un país salvage

Estava ontem à tarde no ônibus (os três carros e as duas motos estavam com defeito), quando percebi a indignação de um casal que conversava logo ao meu lado. Comentavam a respeito do famoso estereótipo brasileiro na ótica dos gringos. “E pensam que a gente fala espanhol; que há jacarés circulando pelas ruas; que Buenos Aires é a capital do Brasil; que...” que... que...

Durantes uns 20 minutos o casal discutiu sobre o assunto. Atacavam os estrangeiros. “Mas quando estão de férias, viajam para onde?”. Particularmente, já ouvi algumas e algumas vezes debates sobre o nosso país-selvagem (e também sobre a nossa língua: o espanhol). Apostaria dois Galaks e um Prestígio que o leitor também já presenciou (ou mesmo fez parte) de conversas do tipo.

Um caso clássico é o episódio Blame it on Lisa, dos Simpsons, exibido pela Fox em 2002. No Rio de janeiro, a família protagonista era atacada por macacados em Copacabana e jibóia no Pão de Açúcar, entre tantas cenas semelhantes. O resultado, todos sabem: grande polêmica ao redor do suposto preconceito.

De fato, a relação entre o urbano e o selvagem no Brasil não é tão íntima o quanto o episódio traduz, mas, penso, ao invés de nos irritarmos, poderíamos sorrir e comemorar. Sim, festejar. Em que outro local há tamanha riqueza ambiental, onças-pintadas, tuiuiús, suçuaranas, etc.? É o nosso museu natural, o nosso cofre com moedas divinas, valores impagáveis do ponto de vista econômico.

Cada ser humano é, ainda bem, diferente, possui uma individualidade genômica, mas tenho certeza de que entre, por exemplo, o Coliseu de Roma (sem dúvida deve ser esplêndido) e a exuberância do Pantanal, muitos leitores, assim como eu, escolheriam presentear a alma com as cores e formas, com o som, o cheiro e o vento da segunda opção.

O Coliseu tem muitos fãs, claro, mas o caso é que ter ou não o Coliseu, ter ou não animais nas dependências do território não torna necessariamente uma nação maior ou menor, melhor ou pior, superior ou inferior. Torna, sim, apenas diferente. Ser selvagem é muito bom. Não ser, também é ótimo. Ser os dois, como é o caso do Brasil, é otíssimo!

Já sobre a questão de que muitos estrangeiros imaginam o espanhol como língua oficial brasileira, também creio que não seja um absurdo dos mais graves. Agora, espero que não confundam o Pelé com o Maradona, nem o Roninho com o Messi...
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Juventude e política


Olá, pessoal!!!

Descobri um site bem interessante sobre a memória do movimento jovem no Brasil: www.mme.org.br . O projeto é uma parceria entre A UNE (União Nacional dos Estudantes), a Fundação Roberto Marinho e a Petrobrás.
Foto: Marcelo Sayão/ O Globo