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segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Uma refeição papo-cabeça


Uma amiga me perguntou ontem em quem eu teria votado para prefeito do Rio. Disse que apostaria no Gabeira, o mesmo candidato em quem ela votou. "Mas por quê?", questionou. Respondi que entre o Eduardo Paes e o candidato do PV, ficaria com a segunda opção por ela, a princípio, representar uma política mais alternativa, ousada.

Lembro de quando o Gabeira enfrentou o Severino Cavalcanti, então presidente da Câmara: "V.Exa é um desastre para o país", acusou com o dedo em riste. A resposta, é verdade, não foi mais educada, mas o saldo foi positivo: "recolha-se a sua insignificância". Lembro também de quando o Gabeira fez barraco na entrada do Senado, após os seguranças impedirem alguns deputados de assistir à sessão que julgaria Renan Calheiros.

O Eduardo Paes, ao contrário, segue conforme a corrente. Já transitou por vários partidos políticos (embora hoje em dia haja pouca ideologia e diferenças entre eles, principalmente entre os maiores partidos, é condenável tanta mudança de sigla). Nada que surpreenda, porque esse traço está com o Paes desde pequeno, quando trocou o Fluminense pelo Vasco.

Com ou sem o meu indireto apoio moral, o Gabeira foi vice, assim como o Vasco do Paes, que foi campeão por uma diferença mínima. Pelos motivos registrados acima, não acho que o Rio fez uma boa escolha. De qualquer forma, como não voto lá e sou Flamengo, eles que se entendam!

A amiga agradeceu e continuamos comendo a pizza...portuguesa!

Obs: dividimos a conta.

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