"Melhor do que ler a coluna do Veríssimo num domingo ensolarado de manhã, esperando a chegada do café para pular na piscina, é ler o Letras e Harmonia a qualquer hora em qualquer lugar", Zé- operário.



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terça-feira, 14 de outubro de 2008

Quase uma crônica

Ás vezes dá vontade de escrever, mas sem assunto definido. Expressar apenas por expressar. Isso atrapalha um pouco (ou talvez ajude muito). É o caso agora. Costumo discutir bastante sobre temas como o Brasil, a política, a sociedade, etc. No momento, porém, penso em elaborar uma crônica cujo assunto seja diferente, distante do meu conhecimento e do conhecimento do público. Seria um texto puramente opinativo, carente de análise científica, dados oficiais, declarações de autoridades e coisas do tipo. Só achismo.

Em uma de minhas crônicas não discorri por pouco a respeito dos mitos dos nativos de Madagascar. Sabia e sei praticamente nada dos moradores de lá. As únicas informações de que disponho são que os madascarenses (??!!) moram em Madagascar, aquela ilha próxima à África do Sul, e que os nativos têm mitos (redundância?). Nada que me garanta autonomia para debater sobre. Ótimo, pois a idéia é essa. Mas os madascarenses (??!!) ainda não me inspiram muito. Quem sabe numa próxima oportunidade?

Um Domingo desses (mais precisamente dia 7 de setembro), li a coluna do Veríssimo no O Globo, com o objetivo de extrair algo que me inspirasse a produzir uma crônica com tema excêntrico. Ele, porém, abordou os grampos telefônicos que a Abin teria aplicado no ministro Gilmar Mendes. Muito comum, mas melhor do que falar sobre a independência do Brasil.

O fato é que dias depois não havia iniciado o texto e a pressão para atualizar o blog vinha aumentando. Poderia escrever qualquer porc#%*aria a respeito da seleção brasileira de futebol, da Mulher Melancia, das eleições municipais ou do próprio grampo e preencher esta lacuna. Só que ainda sim precisaria produzir algo cujo assunto fugisse do meu conhecimento. De fato não é tão difícil. A maior parte de tudo foge do meu conhecimento e do conhecimento de qualquer humano, embora não possa se esconder.

Por isso iniciei esta crônica. Sabia que ao longo dela chegaria ao meu objetivo. Afinal, o texto foi (está) transcorrendo de forma natural. Muitas vezes produzo textos sem mesmo saber o que virá no parágrafo seguinte. O importante é a idéia, é escrever, mas sem encher lingüiça, como dizem por aí (e como enchem por ai).

Esta máxima serve para qualquer texto, não apenas para o literário. Serve para o texto jornalístico, o texto de uma carta, de um e-mail... O leitor não pode sentir que perde tempo. E é em respeito a você que interrompo aqui esta pré-crônica, pois ainda não tenho um tema ao redor do qual discursar, mas aceito sugestões.

Obs: Vejam só, quem nasceu em Madagascar é Malgaxe, fala malgaxe e francês.

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