É curiosa a ação eficiente da ciência, dos meios de comunicação e dos mitos sobre nós, animais supostamente inteligentes. De uma hora para outra, a nossa visão altera radicalmente em relação a um determinado conhecimento. Há poucos anos, o macaco era a origem do homem. Teoria já desgastada. Outro mito que também caiu por terra foi o status da Amazônia como "pulmão do mundo". Até a segunda ordem, os oceanos, sim, são o "pulmão do mundo".
A última que eu li refere-se ao aviador Santos Dumont (que não é mais o inventor do avião). Para muitos, Dumont criou o relógio de pulso. Enganam-se! Ele apenas o popularizou e o tornou unissex, pois até então só as mulheres usavam o adereço (criado em 1868 por uma empresa franco-polonesa, cinco anos antes do nascimento de Santos Dumont).
Vemos, assim, que não apenas a vida contemporânea, os relacionamentos (afetivos e profissionais) são efêmeros, mas também o conhecimento, o que pode ser perigoso. Se hoje eu sei, amanhã posso não saber e o meu conhecimento hoje é um inconhecimento, algo não sólido, não consistente. Portanto, um conhecimento não confiável.
Se atualmente o apego da humanidade é ao conhecimento científico, à produção de informação, podemos correr o risco de, em breve, sofrer uma grave crise existencial, caso alguma nova teoria coloque em dúvida as principais crenças que estruturam o nosso pensamento. Se de fato isso acontecer, atravessaremos um período semelhante ao do povo grego, que por volta do século VI a.C não se sentia satisfeito com as explicações míticas sobre o mundo. Percebeu-se que o porto-seguro do conhecimento não era tão seguro como se imaginava.
Séculos depois, durante a Idade Média, o conhecimento estava em Deus. Todo ato humano tinha como finalidade atender aos ensinamentos da Igreja Católica. Mas... vimos que tal conhecimento era um inconhecimento. Através de pensadores como Descartes, Locke e Voltaire, o Iluminismo despertou nas pessoas a curiosidade e a fome de saber.
Embora hoje o monopólio do conhecimento se concentre nas ciências, muitas teorias surgidas a partir do Iluminismo são contestadas. Nem as verdades do alemão (naturalizado norte-americano) Albert Einstein escapam das contradições histórico-científicas. Segundo a Teoria da Relatividade, quanto mais rápido o indivíduo locomover-se pelo espaço, mais lento viajará no tempo, retardando o envelhecimento. Já acredita-se que o efeito seria o contrário: o envelhecimento precoce.
Se eu perguntar quem descobriu o Brasil, muito provavelmente, você responderá: Pedro Álvares Cabral- como a tia do primário ensinou. Contudo, embora tenhamos sido colonizados por Portugal, a história revela, pelo menos por enquanto, que um espanhol (Vicente Yañez Pinzón) foi o primeiro a pisar em terras tupiniquins (depois dos nativos, é claro!).
É admirável (!) como somos tão vulneráveis ao discurso oficial, que afirma e desafirma, assim, como uma celebridade que troca de namorado (a). Pode ser que amanhã nos ensinem que Havana é a capital da Venezuela. Aliás, você já foi à Venezuela ou em Cuba (cuja capital ainda é Havana)? Será que esses países existem mesmo?
A última que eu li refere-se ao aviador Santos Dumont (que não é mais o inventor do avião). Para muitos, Dumont criou o relógio de pulso. Enganam-se! Ele apenas o popularizou e o tornou unissex, pois até então só as mulheres usavam o adereço (criado em 1868 por uma empresa franco-polonesa, cinco anos antes do nascimento de Santos Dumont).
Vemos, assim, que não apenas a vida contemporânea, os relacionamentos (afetivos e profissionais) são efêmeros, mas também o conhecimento, o que pode ser perigoso. Se hoje eu sei, amanhã posso não saber e o meu conhecimento hoje é um inconhecimento, algo não sólido, não consistente. Portanto, um conhecimento não confiável.
Se atualmente o apego da humanidade é ao conhecimento científico, à produção de informação, podemos correr o risco de, em breve, sofrer uma grave crise existencial, caso alguma nova teoria coloque em dúvida as principais crenças que estruturam o nosso pensamento. Se de fato isso acontecer, atravessaremos um período semelhante ao do povo grego, que por volta do século VI a.C não se sentia satisfeito com as explicações míticas sobre o mundo. Percebeu-se que o porto-seguro do conhecimento não era tão seguro como se imaginava.
Séculos depois, durante a Idade Média, o conhecimento estava em Deus. Todo ato humano tinha como finalidade atender aos ensinamentos da Igreja Católica. Mas... vimos que tal conhecimento era um inconhecimento. Através de pensadores como Descartes, Locke e Voltaire, o Iluminismo despertou nas pessoas a curiosidade e a fome de saber.
Embora hoje o monopólio do conhecimento se concentre nas ciências, muitas teorias surgidas a partir do Iluminismo são contestadas. Nem as verdades do alemão (naturalizado norte-americano) Albert Einstein escapam das contradições histórico-científicas. Segundo a Teoria da Relatividade, quanto mais rápido o indivíduo locomover-se pelo espaço, mais lento viajará no tempo, retardando o envelhecimento. Já acredita-se que o efeito seria o contrário: o envelhecimento precoce.
Se eu perguntar quem descobriu o Brasil, muito provavelmente, você responderá: Pedro Álvares Cabral- como a tia do primário ensinou. Contudo, embora tenhamos sido colonizados por Portugal, a história revela, pelo menos por enquanto, que um espanhol (Vicente Yañez Pinzón) foi o primeiro a pisar em terras tupiniquins (depois dos nativos, é claro!).
É admirável (!) como somos tão vulneráveis ao discurso oficial, que afirma e desafirma, assim, como uma celebridade que troca de namorado (a). Pode ser que amanhã nos ensinem que Havana é a capital da Venezuela. Aliás, você já foi à Venezuela ou em Cuba (cuja capital ainda é Havana)? Será que esses países existem mesmo?
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