Encontrei um prazer no meio daquela loucura.
Encontrei o charme da literatura.
Foi ela a verdadeira resistente, cercada por uma gente
Despreocupada, carente.
A rua movimentada como nunca.
Gritos, carros, alto-falante, gestos, santinhos, gritos.
Havia de tudo circulando. Caos semi-organizado.
No meio daquela loucura, encontrei a literatura.
Não encontrei, "bem-dizer", como dizia um amigo de infância.
A descobri, pois ela já estava junto de mim.
E o meu dever enquanto cidadão?
Ignorei a eleição. Sentei no banco da praça,
Abri o livro do Drummond. Desliguei-me do caos.
No meio daquela loucura, descobri o charme da literatura.
2 comentários:
Fala Talento!
Li sua cronica no Jornal de PdR, gostei bastante...
Abraço!
Oi Queila (QUEILA???)!!! Legal, obrigado!!! Só não coloquei aqui pq é muito local!!!!
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