Já folheei Moraes, Pessoa e Drummond.
Folheei também Anjos, Buarque e Amado.
Nenhum, porém, conseguiu dar-me,
Neste momento, a faísca.
Há material, combustível e oxigênio.
"Fogo, fogo", peço a quem puder ajudar.
Viajei por décadas, percorri grandes distâncias.
Nada tira a ânsia da fogueira cultural.
Intensa avidez.
A manifestação rasga e grita,
Incomoda o peito insaciável, vulnerável às expressões.
Arte sem fronteiras. Tudo é arte.
Quem chega e quem parte. A parte e o todo.
Tudo, tudo é arte. Quem fica.
"Fogo, fogo", pedimos.
O olhar distante, agora busca aqui
Motivo para sorrir. Sorriu. Sorrimos.
Heureca! A inspiração! Estava aqui
Do lado. Há fogo, pois tudo é arte.
Faça-se a fogueira cultural.
"Melhor do que ler a coluna do Veríssimo num domingo ensolarado de manhã, esperando a chegada do café para pular na piscina, é ler o Letras e Harmonia a qualquer hora em qualquer lugar", Zé- operário.
Contato:
brunolara_@hotmail.com
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sexta-feira, 6 de março de 2009
Fogueira
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2 comentários:
Oi Bruno,
Fantástico este poema...
"Fogo, fogo"... Que este sempre arda, nunca se apague...
Tenha uma ótima noite!
Abraços!
Dany
Olá, Dany! Com certeza... mais fogo para a literatura.
Muito obrigado!
Tenha um bom dia!
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